criança

CASTIGO EXAGERADO PODE SER TRÁGICO!!!

Segundo o dicionário castigo é denominado como: pena, correção severa, punição. Recentemente um caso no Japão chamou a atenção do mundo. Uma criança de sete anos foi deixada pelos pais em uma área montanhosa povoada por ursos selvagens, e os pais relataram que a criança foi deixada lá como forma de castigo. E quando voltaram minutos depois ao local a criança já não estava mais lá. Felizmente este caso acabou bem, a criança foi encontrada com vida, porém poderia com toda certeza ter um fim trágico. Tenho certeza que esse caso trouxe inúmeras reflexões.

Será que estamos educando nossas crianças ou causando danos psicológicos irreparáveis?

É preciso esclarecer que crianças que são vítimas de abusos ou negligência grave apresentam sérios problemas em seu desenvolvimento, podendo ser desenvolvido dificuldade de aprendizagem, ansiedade exagerada, baixa autoestima depressão entre outros. Neste contexto a criança também adquire comportamentos violentos como forma de resolver conflitos e isso é facilmente observado na vida adulta, repetindo-se com os seus filhos e cônjuges.

É importante educar, porém educar sem agredir, sem ferir, sem o uso de métodos que põem em risco a vida da criança. Os mais velhos dizem que não se deve fazer nada de cabeça quente, reforço ainda que não se educa de cabeça quente. Porque você não educa, você machuca, traz danos físicos e psicológicos irreparáveis, fato este que destrói com facilidade o que se leva uma eternidade para ser construído. Criança precisar receber educação, porém essa educação pode ser feita com amor, respeito e dedicação.

Criança não é boneca de vitrine, criança é um pequeno ser indefeso, que dependente de um adulto, precisa de cuidados. Reforço ainda que violência gera violência, não resolve nada, pelo contrário cria-se um problema maior!

Atitudes impensadas não são adequadas na hora de educar as crianças, é impressionante que em muitos casos as disciplinas usadas quando se era criança se repete na hora de educar. Uma pergunta: Será que a disciplina à moda antiga ainda funciona?

É preciso muito cuidado para não repetir com nossos filhos as mesmas punições que os nossos pais usavam conosco. Ainda se observa esse método como referência na hora de educar os filhos. Para o especialista Carl Pickhardt, autor de “The everything parent’s guide to positive discipline” (algo como Guia geral da disciplina positiva para pais), tapas só mostram à criança que quem é maior pode bater em quem é mais fraco.

O escritor Sal Severe, que escreveu outro livro sobre disciplina ” How to behave so your children will, too! –  Como se comportar para que seus filhos também se comportem “, diz que crianças que levam palmadas e surras muitas vezes se sentem inseguras e têm baixa autoestima, tornando-se tímidas ou agressivas.

Portanto esta na hora de rever nossos conceitos de como educar nosso pequenos, buscando sempre contribuir com a melhor forma de educá-los e transformá-los em cidadãos de bem! Reforçando que nada substitui o amor que além de ser benéfico fortalece vínculos e não machuca.

DICAS DE BEM COM A VIDA

  • Diga não a violência;
  • Fortaleça os vínculos familiares;
  • Reveja seus critérios, não seja tão severo;
  • É preciso mostrar a ele o que fez de errado e fazê-lo pensar a respeito;
  • Converse com seu filho, olho no olho sem interferência de aparelhos eletrônicos;
  • Elogie quando ele fizer algo bom;
  • Não use nenhum método em excesso;
  • Ensine-o a pedir desculpas;
  • Tirar privilégios (como um brinquedo, um passeio, o tempo de TV), é uma alternativa,

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Dilza Santos

ADOÇÃO UM ATO DE AMOR SEM PRECONCEITOS

Recentemente saiu uma pesquisa na corregedoria nacional de justiça que quase metade dos pretendentes à adoção no país hoje aceita adotar crianças negras e 75% também não fazem restrições às pardas. Percebe-se uma mudança importante neste perfil, mas por que ainda se vê em pleno século XXI comportamentos preconceituosos?

É importante frisar que quando se decide adotar uma criança é preciso gerar dentro de si essa vontade, como se estivesse gerando um novo ser. Adotar é um ato de coragem, amor, livre de preconceitos, quando se decide ser mãe e pai também se decide criar um ambiente onde aquele pequeno ser se sinta acolhido, protegido, amado, principalmente quando essa criança já é grande e já tem um entendimento de que aquela família é a nova família dela e muitas vezes essa criança já passou por alguns lares ao qual não foi bem sucedido, é importante esse acolhimento, abraçar realmente esse novo projeto de vida.

Adoção não é brincadeira, envolve sentimento e responsabilidades afinal esse novo ser que esta entrando na família vai precisar de amor e atenção dobrada. A decisão de se adotar uma criança tem que ser do casal é preciso estar consciente da escolha de ser o pai e a mãe dessa criança. Independente de ser recém nascido ou crescido a adaptação da família é essencial para que tudo dê certo! Não se pode simplesmente adotar uma criança e depois dizer que não quer mais, cansou de ser mãe ou pai, adoção não é brincadeira!

O amor envolvido neste contexto e extremamente importante para suportar a espera, a frustração, a cobrança, o desgaste que faz parte desse processo. É preciso controlar a ansiedade para aguardar as decisões jurídicas que fazem parte da adoção, porém o encontro marcado cheio de emoção e alegria é a recompensa depois de tanta aflição na espera que parece não ter fim.

É fato que a ansiedade toma conta causando inúmeras reações, portanto manter a calma é essencial para a espera desse pequeno ser que breve estará contribuindo para a alegria da família. Adotar é amar o outro sem medo de ser feliz, sem preconceitos ou rótulos.

É um amor livre, saudável, puro e protetor! Com certeza se você esta passando por isso, o universo escolheu você para viver o melhor momento da sua vida. Ser mãe ou ser pai não depende de sangue e sim de querer exercer esse papel com dedicação e responsabilidade onde todos tem que estar envolvidos!

DICAS DE BEM COM A VIDA

  • Visite as instituições, conheça o contexto que envolve o processo de adoção;
  • Decida esse processo junto com seu parceiro;
  • Reflita se o ambiente esta favorável para esse novo ser;
  • Veja quais são suas prioridades neste contexto;
  • Converse com pessoas que já passaram por essa experiência;
  • Adoção não envolve preconceito, só amor;
  • Ame seu filho, ame muito sem pensar que ele foi adotado;
  • Quando decidir contar a ele sobre a adoção peça a orientação de um psicólogo;
  • Mesmo havendo dificuldades, não desista do sonho de ser mãe;
  • Envolver a família nesse processo ajuda muito;
  • Quem ama educa, sendo adotado ou não, fazer todas as vontades da criança como se quisesse recompensar algo não funciona;

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