É muito comum ouvir alguém se referir ao seu animal de estimação como “ filho” o que para muitas pessoas é compreensivo e para outras gera um certo desconforto! Já foi aquela época em que lugar de cachorro era no quintal, hoje eles fazem realmente parte da família, tomam conta da casa e do coração de seus donos.
Na maioria das vezes esse relacionamento com os animais se inicia na infância, principalmente se a família já tem esse amor por animais, isso é passado de uma forma muito natural para a criança e tem um lado muito positivo, além de estimular a criança a cuidar dos animais, reforça a importância de se amar esses bichinhos e esses valores são formados na cabeça da criança. Ainda tem aqueles que só tem essa experiência na fase adulta, casam, tem filhos e as crianças levam os bichinhos para casa e todos se apaixonam.
Pode-se destacar vários perfis, como aqueles que resolvem ter um cachorro, gato ou outros animais para suprir uma carência, perda, ou até mesmo decidem não ter filhos e adotam um cachorro, cada caso é um caso e não se julga isso, porém é importante avaliar em que contexto essa pessoa está inserida. Repito! Cada caso é um caso e não se deve julgar tais comportamentos.
Ainda há aqueles que não gostam, não cuidam e se incomodam com aqueles que cuidam, também é outro caso que precisa ser avaliado, o que desencadeia tanta raiva ou aversão? São inúmeros os fatores que podem contribuir para que esse indivíduo não tenha afinidade com os bichos, talvez lá na infância foi internalizado que os animais são sujos, não são bons, que causam mal à saúde, ou passaram por algum episódio traumático que os levou a evitar qualquer tipo de contato.
No entanto, algumas pessoas acham que ter esses bichinhos por perto é algo positivo. Hoje existe um grande comercio para atender à necessidade desses bichinhos, fora os supermercados específicos para animais, onde sua entrada não é proibida e aparentemente são eles que levam os donos para passear, existe um mundo de opções para mimá-los. Mas ressalto que tudo em exagero faz mal, quando isso sai do contexto “ normal” é importante investigar o que não está bem internamente. Lembrando que a humanização em excesso pode gerar sérios problemas de comportamento ao animal, até que ponto a pessoa está criando esse animal como humano? Acha que esse animal vai corresponder como humano? É muito importante estar claro para quem vai criar um bichinho que eles são animais e devem continuar assim, o ideal é viver com equilíbrio, amar os bichinhos e respeitar o tempo de cada um.
Os animais também tem um papel muito importante na reabilitação de vários pacientes a PET TERAPIA vem ganhando espaço nos hospitais, ajudando no tratamento de várias doenças. As brincadeiras com os animais tiram o foco da doença, agrega valores, melhora a autoestima e ajuda crianças e adultos a responder positivamente ao tratamento de algumas doenças.
Dicas de Bem Com a Vida
- É importante o envolvimento de todos os membros da família no cuidado com o animal;
- Conversar e brincar com os animais ajuda a diminuir o estresse;
- Envolva a família na hora de decidir ter um animal, é importante todos estarem de acordo;
- Procura alimentar seu animal com alimentação adequada;
- Não esqueça que são animais, não humanos;
- Ensine seus filhos a respeitar os animais;
- Seu bichinho não é seu terapeuta;
- Se precisar de ajuda psicológica procure um psicólogo.
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Dilza Santos